O custo Brasil tem empurrado empresas a buscas alternativas de produção fora do País. A Vicunha Têxtil, por exemplo, que é uma das mais tradicionais do segmento têxtil nacional, passou por um forte processo de expansão, adquirindo principalmente fábricas no Equador e na Argentina. A companhia pretende reduzir o risco Brasil, garantindo pelo menos 50% da sua atuação fora do País.

A empresa não quis investir no mercado chinês e preferiu ocupar mais espaços na América Latina. Atualmente, a família Steinbruch concentra 100% da companhia e os projetos da Vicunha passam pela produção de índigo e brim, principalmente com suas fábricas no Ceará e Rio Grande do Norte.

 
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O diretor financeiro da Vicunha, José Maurício D’isep, afirma que foi concluído o processo de reestruturação da companhia e os resultados começam a ser colhidos, como foi apresentando nos balanços mais recentes publicados nos principais veículos de comunicação.

 

Depois da crise em 2008, quando a empresa registrou um prejuízo de US$ 70 milhões com derivativos cambiais, foi feita uma avaliação interna e a companhia resolveu fechar seu capital. Recomprou 499.894 ações, o que representava 1,18% do capital, e agora comemora os resultados financeiros obtidos.

Fonte: O Povo