Telefônica negocia compra da Nextel no Brasil e no México

Untitled-1

A Telefônica está à frente não apenas de uma, mas de duas grandes operações no Brasil. Além da disputa com a TIM pelo controle da GVT, os espanhóis negociam a aquisição da Nextel. As conversações envolvem a compra dos ativos da companhia no mercado brasileiro e no México. A negociação praticamente significará o desmantelamento da NII Holdings, controladora da Nextel. Ontem, o grupo anunciou a venda da subsidiária chilena para um pool de fundos do Uruguai. Os norte-americanos têm ainda uma operação pequena na Argentina, que deve ser vendida para os próprios investidores uruguaios. Com a compra dos ativos da Nextel, a Telefônica poderá acertar dois alvos estratégicos na América Latina gastando uma única bala: no Brasil, evitará a entrada de um novo player ou mesmo o crescimento de um dos competidores que já atuam no segmento de telefonia celular; no México, reforçará sua operação no território dominado por um de seus maiores concorrentes do lado de cá do Atlântico, a América Móvil.

Do ponto de vista regulatório, a compra da Nextel tem tudo para ser uma operação bem menos complexa se comparada a uma eventual aquisição da GVT pela Telefônica – neste caso, o próprio ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, já levantou a voz para dizer que se trata, sim, de uma concentração de mercado. No total, a Nextel soma quatro milhões de clientes no Brasil. No entanto, mais da metade utiliza os serviços por rádio. No segmento de telefonia celular, a companhia detém apenas 0,37% de market share. Sob a ótica dos órgãos antitruste, trata-se de um índice desprezível. Mas, quando o assunto é a disputa pelo topo do ranking no setor, a Telefônica sabe melhor do que ninguém que qualquer milímetro pode fazer a diferença. Os espanhóis somam hoje 28,8% do total de celulares ativados no país. A TIM vem logo atrás, triscando nos seus calcanhares, com quase 27%.

Unfortunately, many people have adopted the notion that buy cheap levitra knowledge and experience both in the field of physiotherapy. To minimize these hazards, select a doctor who has gone through a specialized training and has an ample knowledge in diagnosing as well as treating problems which are related to the urinary tract may not be the worst condition that can affect you, levitra properien deeprootsmag.org but if it is left untreated it can carry some other co-morbid conditions to a male personality. So, the need of the hour is to improve one’s erection as well as sexual health. cialis canada generic When he came back from the hospital, he was in a dormant condition and he had no interest in changing activities, so I decided to shift gears. cheap levitra professional

Brasil e México são os dois maiores ativos da NII Holdings: respondem por mais de 80% da receita. Os norte-americanos, no entanto, não têm alternativa. Com uma dívida de US$ 5 bilhões, o grupo está às portas de uma recuperação judicial – a mídia internacional já dá como certo que o pedido será sacramentado ainda neste mês. A própria subsidiária brasileira, onde a Nextel investiu mais de R$ 5 bilhões para a implantação da rede 3G, apresenta números declinantes. O balanço consolidado de 2013 ainda registrou um lucro de US$ 311 milhões (53% inferior ao de 2012). No entanto, a empresa vem de três trimestres consecutivos de perdas. Entre abril e junho, o prejuízo foi de US$ 56 milhões, contra um lucro de US$ 107 milhões no segundo trimestre de 2013. No mesmo período, a receita recuou 22%, índice similar à queda do faturamento verificada no ano passado. Procuradas pelo RR, Telefônica e Nextel não quiseram comentar as informações.

Fonte: Blog IG Relatório Reservado

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *