Equipes do Corpo de Bombeiros do Espírito Santo tiveram que utilizar lanternas, máscaras especiais e cilindros de oxigênio para realizar buscas dentro do navio-plataforma FPSO Cidade de São Mateus, que ficou às escuras após uma explosão na casa de máquinas da embarcação. O acidente ocorreu na tarde de quarta-feira (11) na região de Aracruz, no litoral norte do Estado, e provocou a morte de cinco pessoas. Quatro vítimas estão desaparecidas.
Em entrevista à rádio “CBN”, o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Adeílton Costa Pavani informou que, além de lanternas, os militares contaram com a iluminação de embarcações próximas ao FPSO –que é propriedade da empresa norueguesa BW Offshore e estava trabalhando para a Petrobras em território capixaba. O navio operava nos campos de Camarupim e Camarupim Norte, a cerca de 120 km da costa.
A falta de iluminação não é a única adversidade enfrentada pelos bombeiros. Segundo o coronel Pavani, as escadas de acesso à casa de máquinas, onde houve a explosão, foram seriamente danificadas. Por esse motivo, os militares utilizam cordas e roldanas para viabilizar o acesso ao local. Eles também fazem uso de equipamentos que permitem a respiração no ambiente. Há suspeita de que gases tóxicos tenham sido liberados no acidente.
“Aquele é um local fechado. Quando houve a explosão, automaticamente houve uma queima do gás-combustível retido no ambiente. Com isso, é liberado uma onda de choque que provoca a expansão desses gases queimados”, explicou o tenente-coronel. “É a primeira vez que trabalhamos com um acidente dessa magnitude.”
Pavani declarou ainda que as equipes estão à espera de uma autorização da Petrobras para dar continuidade às buscas na manhã desta quinta-feira (12). Os militares estão posicionados em uma embarcação próxima, e o oficial disse acreditar que, com o auxílio da iluminação natural, as chances de localizar mais corpos são maiores. Até o momento, duas vítimas que estavam desaparecidas foram encontradas, de acordo com a BW Offshore, que divulgou a informação nesta manhã.
A explosão na FPSO Cidade de São Mateus, que armazena e produz petróleo e gás, também feriu 25 trabalhadores, dos quais dois estão em estado crítico, segundo a ANP. A BW Offshore fechou a plataforma e todos os funcionários foram retirados da unidade. Em nota, o CEO da empresa norueguesa, Carl K. Arnet, disse ter recebido a notícia do acidente com “profunda tristeza”.
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Arnet informou ainda que os familiares das vítimas estão recebendo assistência de profissionais da companhia. “A produção foi interrompida e a unidade, desligada. (…) Nosso foco e nossos pensamentos permanecem na equipe e nas famílias”, declarou Arnet.
Alto risco
Segundo o inspetor de equipamento Gerson Pistori, especialista em segurança de plataformas, que presta serviços para Petrobras há 13 anos, o navio-plataforma FPSO Cidade de São Mateus era classificado como um local de alto risco por operar com gás. Ele acredita que o mais provável é que o acidente tenha ocorrido em uma área restrita da plataforma.
“As plataformas são todas setorizadas, poucas pessoas têm acesso a área da casa de bombas. O grosso do pessoal deveria estar em uma área longe do acidente, já que estão conseguindo fazer resgate aéreo e por baleeiro (navio específico para resgates em alto mar)”, afirma.
O navio-plataforma produziu em média 2,5 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia e 2.000 barris de petróleo por dia em dezembro, segundo Rangel.
Fonte: UOL