ATÉ QUANDO? OU: É PRECISO MANTER A ESPERANÇA…

“Deixai toda esperança, ó vós que entrais!” – Aviso na porta do Inferno de Dante

“Não é proibido iludir o povo. É apenas cruel” – Roberto Campos

A esperança pode ser, como sabia Baltasar Gracián, a grande falsária da verdade. Mas sem ela, resta apenas o desespero niilista, como sabia Dante Alighieri. Por isso é necessário encontrar algum equilíbrio entre o frio realismo e a chama da esperança, por mais sombrio que pareça nosso futuro.

Quando analisamos no que se tornou a política brasileira, fica difícil mesmo manter a fé. Mas, por outro lado, há alguns indícios de que as coisas podem melhorar, e os casos da Argentina e agora até da Venezuela são alvissareiros.

Em sua coluna de hoje, o jornalista Carlos Alberto Di Franco disseca toda a podridão que tomou conta da nossa política, que já não era exatamente um convento e conseguiu piorar muito com o PT, para depois vislumbrar céus mais límpidos à frente, se ao menos cada um fizer sua parte nessa batalha:

Em resumo, amigo leitor, durante os governos petistas, ancorados num ambicioso projeto de perpetuação no poder, os contratos da maior empresa brasileira com grandes empreiteiras eram usados como fonte de propina para partidos e políticos. Dá para entender as razões da vergonhosa crise da Petrobrás -pilhagem, saque, banditismo, estratégia hegemômica-, que atinge em cheio os governos de Dilma Rousseff e Lula.

O escândalo da Petrobrás, pequena amostragem do que ainda pode aparecer,  é a ponta do iceberg de algo mais profundo: o sistema eleitoral brasileiro está bichado e só será reformado se a sociedade pressionar para valer. Hoje, teoricamente, as eleições são livres, embora o resultado seja bastante previsível. Não se elegem os melhores, mas os que têm mais dinheiro para financiar campanhas sofisticadas e milionárias. Empresas investem nos candidatos sem qualquer idealismo. É negócio. Espera-se retorno do investimento.

[…]

O Brasil depende – e muito – da qualidade da sua imprensa e da coerência ética de todos nós. Podemos virar o jogo. Acreditemos no Brasil e na democracia.

Essa crença de que podemos mudar nosso destino é fundamental para efetivamente mudá-lo. A alternativa é um fatalismo derrotista que já entrega os pontos antes de lutar, que deixa o caminho aberto para os piores, pois “o país não tem jeito mesmo”. Mas o próprio descaso excessivo dos governantes gera a oportunidade para mudanças.

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É preciso parar com tudo isto que está por aí infelicitando a vida das pessoas. É preciso que o Brasil volte a trabalhar com afinco. É preciso que o governos — todos eles — parem de gastar sem respeitar os limites razoáveis da economia. Não se edifica uma nação sobre o terreno lodoso da irresponsabilidade.

O Brasil necessita, com urgência patriótica, de alguém que dê esperança. Quem já esta no poder, que a obtenha de imediato, como condição de permanência, e mostre caminho seguro. E transmita confiança. E que tenha compromisso com a verdade. E que seja ouvido com respeito, sem que as panelas sirvam apenas de ecos de agudos lamentos. Não podemos continuar dirigidos por quem se esconda do povo, por quem não pode andar livremente, por quem não pode falar à nação, amedrontado com as reações populares.

[…]

Se as eleições não foram transparentes, se a mentira destronou a verdade, se os enganadores marqueteiros “ganharam”, devemos dar ao povo o direito de escolha, de determinar quem deve governar, para garantir um porvir decente para todos. No parlamentarismo, um voto de desconfiança muda o governo. No presidencialismo, as tentativas de tentar evitar mudanças radicais são enfrentadas com mais verbas, trocas de favores, nomeações de qualquer apadrinhado. E o país que pague.

Que exemplo estamos dando à nossa juventude? Basta de diagnósticos. Ou rapidamente voltamos ao trabalho ou estamos, mais uma vez, destinados à mediocridade.

Não podemos abandonar a luta! Até quando vamos aturar tanto desaforo calados, passivos? Até quando vamos desistir da esperança num Brasil mais próspero e livre? Até quando vamos ser coniventes com essa doutrinação ideológica em nossas escolas? Até quando vamos tolerar esses sindicatos golpistas, essas ONGs engajadas e esses invasores de terras que ameaçam nossas liberdades em conluio com o próprio governo, que deveria nos proteger?

A mudança começa com a esperança de que é possível mudar. E cada um de nós precisa fazer sua parte. No momento, a mudança passa pela pressão popular pelo impeachment de Dilma, a grande representante dessa incompetência toda e dessa corrupção toda que se instalaram na gestão pública. Até quando vamos observar atônitos e imóveis o futuro da nação ser jogado no lixo? A reação precisa começar já! No dia 13 de dezembro, todos às ruas por um Brasil melhor. Não abandonais a esperança!

Fonte: Rodrigo Constantino

 

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