As prefeituras e os governos estaduais do Norte e Nordeste resolveram usar seus próprios recursos para criar, suprir ou ampliar programas de renda mínima para socorrer milhares de famílias durante a pandemia. As Regiões do Norte e do Norteste somavam mais beneficiários do Auxílio Emergencial federal, que foi encerrado em janeiro.

O Amazonas, que sofreu um colapso do seu sistema de saúde, lançou um programa próprio de transferência de renda. O auxílio estadual de R$ 600, pago em parcelas de R$ 200, começou a ser pago no dia 1º de fevereiro a 100 mil famílias em situação de extrema pobreza em um valor total de R$ 600, dividido em três parcelas de R$ 200. A base de dados utilizada foi a do Cadastro Único do governo federal.

Em Manaus, a Câmara de Vereadores aprovou o Auxílio Manauara, um benefício social que vai atender 40 mil famílias de baixa renda da capital, com seis parcelas de R$ 200.

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No Pará, o governo estadual e a prefeitura da capital lançaram o programa de renda Bora Belém. O auxílio de até R$ 450 será pago a famílias em situação de vulnerabilidade social. Em Rondônia, a prefeitura de Porto Velho está entregando cestas básicas na cidade.

Na capital baiana, a prefeitura prorrogou o benefício “Salvador por Todos” até março. O valor de R$ 270 é pago a 35 mil pessoas da capital baiana. O governo de Alagoas, por sua vez, lançou um programa para pagar R$ 100 por mês a 180 mil famílias com gestantes, bebês e crianças de até 5 anos de idade que vivem na pobreza ou extrema pobreza. Pernambuco iniciou o pagamento do 13º do Bolsa Família a todos os beneficiários do programa no estado em um valor máximo de R$ 150.