A presidente Dilma Rousseff recebeu para um jantar no Palácio da Alvorada mulheres jornalistas. O encontro, que durou cerca de quatro horas, abordou vários temas, mas como não poderia deixar de ser, muito se falou de economia. O país vive um momento delicado na condução da política econômica: inflação pressionada, juros subindo, desempenho econômico engessado, contas externas se deteriorando e controle dos gastos públicos questionáveis. Uma combinação nada animadora em um ano em que decisões impopulares não podem ser tomadas em função da eleição presidencial que se aproxima.
Diante desta realidade, a leitura é que este ano o governo federal conduz a economia com medida paliativas, pontuais, contendo um ou outro foco de pressão, para em 2015, seja lá quem for o presidente da República, agir na causa raiz dos problemas econômicos brasileiros.
Adiar decisões estruturais agora indica manter o nível de juros em um patamar que a inflação não desgarre do aceitável, ou seja, uma inflação anualizada na casa dos 6% e que o desempenho econômico não seja prejudicado demasiadamente, com crescimento do produto interno bruto na casa dos 1,5%. O restante será um ajuste aqui e ali, mas não mais profundo.
Isso indica que em 2015 o ajuste mais agudo deverá ser executado. Isso implicará em eventuais sacrifícios no tocante ao ajuste do setor público, controle mais rígido dos gastos, com ataques firmes na inflação e uma reestruturação completa da gestão econômica, demonstrando ao mercado que o atual modelo, já esgotado, terá outra direção.
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Não é possível concordar com esta leitura, ainda mais partindo de uma presidente que tem formação econômica. É claro que é difícil admitir que a coisa esteja feia, ainda mais tendo que enfrentar opositores no debate eleitoral, mas também não é possível blefar desta maneira.
O certo mesmo é que o atual governo foi incapaz de deixar sua marca. Errou tanto na condução econômica, que sua estratégia, por exemplo, em reduzir os juros básicos da economia, foi abandonada. O país sofreu com pressões de toda ordem, deteriorou as contas públicas e os principais fundamentos da economia, para neste momento voltar ao mesmo patamar de juros de início de mandato deste governo. Perdemos tempo e dinheiro.
Sei que é querer demais que políticos sejam honestos, principalmente quando o que está em jogo em última instância é o emprego de milhares de pessoas, mas é preciso um mínimo de senso crítico, e diria mais, de humildade, para reconhecer que algo mais firme deve ser feito. Entre bombar e explodir, prefiro o caminho realista de que o modelo econômico deve ser revisto e com maior urgência. O descrédito das falas dos governantes já virou senso comum.
Fonte: JCNET